Notícias

29/01/2020 - Brasil tem 2,4 mil pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças

28/01/2020
 
Desses pontos, 489 (1 em cada 5) foram considerados críticos, apresentando características de locais de prostituição de adultos.
 
 
Entre 2007 e 2018, foram notificados, em todo o Brasil, 300 mil acidentes de trabalho entre crianças e adolescentes até os 17 anos. No mesmo período, foram registrados 42 óbitos decorrentes de acidentes laborais na faixa etária dos 14 aos 17 anos.

Os dados acima são do Observatório da Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no Brasil, e foram divulgados em 2019.

O Observatório da Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil faz parte da iniciativa SmartLab de Trabalho Decente, uma cooperação entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Outro dado assustador divulgado em 2019 diz respeito aos pontos vulneráveis à exploração sexual comercial de crianças e adolescentes: foram identificados 2.487 pontos nas rodovias e estradas federais de todo o Brasil, apenas entre os anos de 2017 e 2018.

A informação é do Mapeamento dos Pontos Vulneráveis de Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes (ESCA) em Rodovias e Estradas Federais (MAPEAR), realizado pela Polícia Rodoviária Federal com o apoio de diversas instituições.

Para o mapeamento, foram percorridos 71 mil quilômetros de rodovias e estradas federais das 27 unidades federativas do país.

Dos 2.487 pontos vulneráveis, 489 (1 em cada 5) foram considerados críticos, apresentando características de locais de prostituição de adultos, como pontos de venda ou consumo de bebidas alcoólicas, casas de “shows”, aglomerações e estacionamentos de veículos em trânsito, e postos de abastecimento à beira da estrada com presença de caminhões e carretas.

653 pontos foram classificados como de alto risco (aproximadamente 26% do total). Se considerados os pontos críticos e de alto risco, pode-se afirmar que metade (46%) dos pontos vulneráveis são merecedores de atenção especial da rede de proteção de crianças e adolescentes.


Fonte:
OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
Por:
Maria Fernanda Garcia
 
Voltar

Receba Informativos por E-mail

Cadastre seu e-mail e fique por dentro das novidades.