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04/07/2019 - Documento da ONU aborda importância de investir nos jovens

04/07/2019

 
Intitulado ‘165 milhões de razões’, documento mostra impacto dos investimentos para pessoas de 10 a 24 anos.
 
Lançado em junho de 2019, o documento ‘165 milhões de razões: um chamado ao investimento em adolescentes e jovens na América Latina e no Caribe’ foi desenvolvido pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), agência de desenvolvimento internacional da ONU que trata de questões populacionais.

De acordo com a publicação, entre os 658 milhões de habitantes da América Latina e do Caribe, 165 milhões têm entre 10 e 24 anos de idade. Isso representa um quarto dos habitantes da região. E o estudo visa mostrar o quanto é necessário investir em iniciativas voltadas para esse público.

O documento sugere que pessoas, governos e organizações promovam o alcance dos direitos e o exercício da plena capacidade da juventude global.

Segundo a publicação, pessoas com nível educacional mais elevado e com mais acesso à tecnologia estão mais conscientes de seus direitos. No entanto, muitos ainda têm suas possibilidades de crescimento negadas.

Os obstáculos enfrentados vão desde as poucas oportunidades empregatícias (na região abordada, a taxa de desemprego juvenil é de 19,5%), passam por dificuldades de acesso ao ensino médio (apenas 59,4% dos jovens entre 20 e 24 anos completaram esta etapa do ensino) e vão até o alto índice de gravidez não desejada na adolescência.

A taxa de gravidez na adolescência, de acordo com a publicação, é de 62 a cada mil adolescentes entre 15 e 19 anos. O dado vale tanto para a média geral da América Latina e Caribe, como especificamente para o Brasil.

A violência também atua como um fator que dificulta o crescimento e desenvolvimento saudável destes jovens. 25% das mortes de rapazes jovens são ocorrências de homicídios.

O acesso às noticias falsas (fake news) e a facilidade em sua disseminação também estão entre as preocupações do documento em relação à juventude.

Para saber mais e acessar o relatório completo (em espanhol), clique aqui.


Fonte:
OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
Por:
Mariana Lima
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